Em 7 de abril comemora-se o Dia do Jornalista, criado em 1931 pela Associação Brasileira de Imprensa - ABI.
A Medalha de Mérito Jornalístico, criada por meio da Resolução número 547, de 29 de novembro de 1995 e publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 1º de dezembro daquele ano, é de autoria do então deputado estadual Vital Filho (Vitalzinho), atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
A honraria, outorgada a jornalistas que tenham se destacado na atividade profissional, existe há 29 anos e três meses. Há alguns anos foi denominada Medalha de Mérito Jornalístico “Lena Guimarães”, justa homenagem à competente jornalista falecida em 18 de novembro de 2019.
Em sua justificação o deputado Vital Filho destacou: “Ao submetermos a apreciação do Plenário desta Casa a presente propositura, pretendemos resgatar o trabalho árduo, silencioso e muitas vezes anônimo de muitos profissionais de imprensa de nosso Estao, entra ano e sai ano, dá a sua contribuição para a democracia, para a informação e para o desenvolvimento político/cultural do povo paraibano sem que haja um reconhecimento público da sua atividade profissional”.
E prossegue o parlamentar: “Esta Casa, como representação maior da população desta terra, deve prestar uma homenagem de relevante valor moral, que sem sombras de dúvidas se reveste das mais justas. O profissional de imprensa que sempre observa tudo para informar, a partir de então passará também a ser observado por seu trabalho e pela sua obra em favor da cultura, da informação e da própria história contemporânea da Paraíba cuja contribuição no campo jornalístico honrou esta Nação”.
O deputado autor da propositura que criou a Medalha de Mérito Jornalístico concluiu sua justificativa assim: “A Medalha de Mérito Jornalístico será um reconhecimento deste Poder em nome de um bravo povo que sabe como poucos, valorizar os seus conterrâneos e o profícuo trabalho que desenvolve em favor da notícia, das letras, da arte e da informação”
Vital do Rego Filho
Deputado/PDT
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação, quando aprovou a propositura, era formada pelos deputados Gervázio Maia (presidente), Luiz Couto (relator), Zenóbio Toscano, Antônio Ivo e Vani Braga.
A medalha também pode se concedida In Memorian de militantes da imprensa já falecidos. No ano de 1995 presidia a Assembleia Legislativa da Paraíba o deputado Carlos Dunga.
Fonte: Caderno Consolidação dos Títulos Honoríficos (2006) ALPB
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