segunda-feira, 31 de março de 2025

Prazo para tribunais implementarem Múltiplo Fator de Autenticação termina nesta terça-feira (1.º/4)



Os tribunais deverão migrar para o método de autenticação do tipo Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) para acessar o Processo Judicial Eletrônico (PJe) e todos os serviços disponibilizados na Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). O prazo para implementação encerra-se nesta terça-feira, dia 1.º de abril. Após esta data, a autenticação simples será desativada no sistema. A medida impede o acesso a contas comprometidas, reforçando a segurança e a proteção dos sistemas judiciais.


Além da implementação do MFA, os tribunais devem comunicar aos usuários sobre a obrigatoriedade da ferramenta. Segundo ofício do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTI) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o serviço de Single Sign On (SSO) da Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br) implementa o MFA para usuários com endereço eletrônico nos domínios jus.br e gov.br.   


Esse processo de autenticação utiliza dados do Sistema de Controle de Acesso do CNJ (SCA Corporativo) ou, no caso de usuários externos, os dados dos sistemas processuais federados. Assim, todos os perfis de acesso internos e externos receberão um código de acesso, como elemento adicional de autenticação, enviado para o endereço eletrônico vinculado ao usuário no SCA Corporativo ou para o endereço vinculado à respectiva base do PJe.  


Os tribunais também deverão providenciar a sanitização das suas respectivas bases de usuários, a fim de garantir a integridade desses cadastros.


Agência CNJ de Notícias  Arte: iStock/TJPE

ELAS NO TRÂNSITO evento promovido pelo Detran-PB marca o encerramento das homenagens ao Mês da Mulher

 

O Detran-PB promoveu, nesta segunda-feira (31), o evento "Elas no Trânsito", uma homenagem especial às mulheres no mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher. A solenidade ocorreu no Centro Cultural Ariano Suassuna (TCE-PB).


Com o tema “Uma carta do trânsito para as mulheres da Paraíba”, o evento reuniu mulheres que se destacam nas diversas áreas da sociedade. A programação contou com a participação de Camila Pilz, representante da Secretaria Nacional de Trânsito, da primeira dama do estado, Ana Maria Lins e Camila Mariz, segunda dama do Estado, que apresentou o programa “Antes que aconteça”. Durante o evento foram entregues medalhas e certificados para 31 mulheres homenageadas.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba, João Alves, foi um dos gestores convidados para entregar a medalha às homenageadas, em especial o gestor fez a entrega da medalha concedida pelo Detran-PB à psicóloga Ana Campos, funcionária da Seap-PB.

A diretora geral da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), jornalista Naná Garcez; a superintendente da Suplan, Simone Guimarães, a presidente da Escola do Serviço Público do Estado da Paraíba – ESPEP, Ivanilda Gentle, a secretária do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra e a secretária executiva da Administração, Jacqueline Fernandes Gusmão integraram o grupo das 31 mulheres homenageadas. O superintendente do Detran-PB, Isaias Gualberto parabenizou a todas e destacou a importância do respeito, da educação e da responsabilidade no trânsito.

Confira vídeos e fotos do evento:




Primeira dama do Estado, Ana Maria Lins, secretário João Alves e a psicóloga Ana Maria Campos


Ana Maria Campos no palco


Secretário João Alves entrega a medalha a Ana Maria Campos


A neta acompanha a vovó na foto com o secretário






Algumas das homenageadas

Senhora Ana Maria Lins fala aos convidados 






















Secretário João Alves nos cumprimentos à primeira dama do estado Ana Maria Lins

            



Josélio Carneiro com informações da Ascom/Detran-PB
Imagens: Josélio Carneiro







No Mês da Mulher, homenagem do blog O Repórter a policiais penais diretoras de prisões

 

Hoje, 31 de março, último dia do Mês da Mulher. O blog oreporter10.blogspot.com homenageia as policiais penais da Paraíba em cargos de gestão – diretoras de unidades prisionais e programas.

São elas: Cinthya Almeida, Mirtes Daniele, Edna Maria, Anairis Almeida, Anna Amélia, Auristela Cristina, Alessandra Malaquias, Edna Alves de Lucena, Paloma Correia, Silnara Galdino. Exceto Silnara, todas são diretoras de presídios e cadeias. 

A todas essas mulheres talentosas, que, além da vida pessoal, familiar, desenvolvem com dedicação e profissionalismo suas funções no Sistema Penitenciário da Paraíba, nossos parabéns pela expertise, desafios vencidos no dia a dia, pela criatividade e acima de tudo a superação de obstáculos.

As senhoras prestam valorosos serviços ao Governo da Paraíba por meio da eficiente gestão do secretário João Alves. Felicidades e vitórias sempre! Deus está com cada uma de vocês!

Saibam que este colega policial penal e jornalista admira o trabalho de todas, admiração estendida as demais policiais penais que integram suas respectivas equipes.

Cinthya Almeida, diretora da Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, na capital

Anna Amélia, diretora da cadeia de Santa Luzia


Auristela Cristina, diretora da cadeia de Juazeirinho


Paloma Correia Lima, diretora da cadeia feminina de Cajazeiras



Edna Maria, diretora da cadeia de Santa Rita



Mirtes Daniele, diretor do presídio Valentina Figueiredo, em João Pessoa

                            Alessandra Malaquias, diretora do presídio feminino de Patos


Anairis Almeida, diretora do presídio feminino de Campina Grande




Edna Alves Lucena, diretora da cadeia de Conceição



A policial penal e psicóloga, Silnara Galdino, ainda não dirigiu unidade mas está conduzindo na Paraíba o programa Escuta SUSP, da Secretaria Nacional de Políticas Públicas - SENAPPEN, ação que assiste a policiais penais em caso de necessidade. É uma pesquisadora, policial operacional que tem conquistado espaços. 

domingo, 30 de março de 2025

Artigo: Dois Abismos, por Nilda Vaz, educadora

 

A crônica a seguir está publicada no livro Mulheres que fazem acontecer no sistema penitenciário da Paraíba, coletânea escrita por 35 mulheres. O projeto editorial é do jornalista e policial penal Josélio Carneiro de Araújo, idealizador da obra. O livro está disponível no Instagram da Escola de Gestão Penitenciária da Paraíba (EGEPEN-PB) e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP-PB).   


https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-de-administracao-penitenciaria/arquivos/mulheres-que-fazem-acontecer-miolo-26_05_2024-1.pdf



 Nasci Reginilda, em homenagem às minhas duas avós: Regina, que significa rainha, indica voluntarismo e firmeza de decisão, é próprio de mulheres que, da mesma forma que os antigos sofistas gregos, usam todos os recursos verbais para convencer seus interlocutores, e Nilda, que significa “linda”, “suave”, “afável”, “guerreira”. Pois bem, sou mais guerreira que rainha, e assim, tornei-me a professora Nilda Vaz, um himeneu de monarca com gladiadora, no meu pequeno, porém aguerrido reino academicista.

Sou também assistente social, profissão que hoje não exerço, em razão das escolhas que a vida nos traz.

Sou cristã, católica, apostólica, romana, Mariana e consagrada celibatária da Comunidade Católica Shalom, mãe biológica ímpar de Diego, mas espiritualmente de um pequeno prelado, desde que tutelei em minha soberania o padre Mário, o outro, também ímpar.

Faço parte da Educação em prisões, e no Sistema Prisional, aprendi a juntar e iluminar o caminho para alcançar os dois abismos da luz para o conhecimento.

Devoto-me professora.


Dois Abismos


Existem fases em nossas vidas marcadas por sonhos: na nossa meninice, com nossas fantasias intrépidas e heroicas, trago as memórias de uma moleca, criada e enlaçada a mais três irmãos, infantes fedelhos que, desde cedo, compartilharam comigo imaginários mesclados de “rosas” e “azuis”, casinhas e bonecas, de corpos plásticos rijos, de pano ou de papel, junto a bolas, de futebol ou de gude, entre lacinhos e gravatinhas, num embaralhado de choros congregados que nos tornavam afeiçoados e configurados semelhantes; lá nas quimeras da infância, com nossas optações profissionais, nos teatros no fundo do quintal com uma plateia ancestral, que nos “pagavam” para lhes proporcionarmos momentos de jubilação ou de brechas nas constantes vigilâncias, soltos na rua, nos jogos de , barra-bandeira, pega-pega, ou ainda montados nas famosas bicicletas, que pouco a pouco nos introduziam nas ruas desse mundaréu que um dia seria nosso melhor palco; quando na imaturidade juvenil, com nossa necessidade de autossuficiência, nos encontros e flertes dissimulados na Pracinha de Solânea, nas escapulidas do Colégio Estadual para dançar as 30 noites nas peculiares ruas, enfeitadas com balões e bandeirolas, durante as consagradas quadrilhas “puxadas” pelo avô, Antônio Vaz, ou até mesmo nos embalos dos “assustados” que envolviam as melancólicas tardes dominicais. São tantas circunstâncias favoráveis, cenários esperançosos, que nos arrastam pouco a pouco a escolhas que nos destinam a caminhos e trajetos que nos definirão como sujeitos.

Ser adulto é uma confluência de sonhos, cumpridos, alcançados... ou não. São esses, e as oportunidades, que se cruzando, nos fincam num terreno real e concreto, onde cravamos todos esses anseios. Fazem parte de nosso imaginário, planos e perspectivas de vidas, que nos levarão, pouco a pouco, aos caminhos reais, tangíveis, adultos, de sujeitos carregados de vivências. A minha experiência foi essa, a do outro, certamente desigual, talvez melhor, ou pior, os leva a outras distintas estradas. O lado onde me encontro, o que me foi oferecido, o que me foi permitido, facilitado e provocado, sentenciou essa peleja de aspirações e conquistas, de perspectivas e entraves, por isso, de ser circense à pediatra foi um pulo. Deixei o espetáculo e fui em busca de mudar a vida do meu respeitável público.

Nesse cenário concebido, aos 15 anos, nessa imaturidade juvenil, entrava na UFPB para cursar Serviço Social. Sim, uma adolescente matuta entregue aos hodiernos perspicazes “leões” da Universidade. Era o curso dos meus “sonhos”, da junção de uma vida humilde, livre, emancipada, que trazia o desejo daquela super-heroína latente que acreditava poder mudar o mundo, perceptivelmente molestado e dolorido em que me encontrava, isso já há quatro décadas. Tive fantasias, mas também oportunidades. Finalizei o curso que me faria outra vez protagonista, no desejo de metamorfosear a humanidade, cuidar, curar, remediar, desejosa de concretamente reorientar aquele mundo caótico, mas as circunstâncias me levaram a renunciar a minha valentia homérica. O mundo venceu minha fantasia. Em minha formatura carregava comigo um presente, meu filho Diego, e para propiciar uma vida melhor, retornamos à nossa pequena cidade, para recomeçar, na década de 80. Creio que ser assistente social não era o plano Divino para mim... Deus, em meio às minhas mutações e resiliências, me permitiu uma mudança brusca: o ser professora. Existe coragem maior que a intrepidez e a bravura de um mestre? Assim, cursei Letras e enveredei pelo caminho da educação. Anos de aprendizagem, experiências acumuladas, vitórias, alegrias, obstáculos e desafios incontáveis. Uma vida “professorando”.

Vivi por anos pisando nesse terreno fértil, florido, plano, facilitador de minhas idas e vindas às vidas a mim entregues para educar. Foram várias escolas, públicas e privadas, lecionei para crianças, jovens, adultos, mas essa esfera serena e imperturbável já estava por demais blasé. Então irrompeu, por uma necessidade momentânea, mas em meio a coincidências e providências Divinas, uma insólita promessa: educar no Sistema Prisional! Algo totalmente extemporâneo, um território novo, arrematado de asperezas, onde o que era nivelado tornou-se íngreme e anguloso. Entre deduções, percepções e assimilações, peregrinei de corpo e alma nesse itinerário novo e singular, que me mostrava uma meta de trabalho. Mas uma coisa me incomodava, um grandioso e extremo abismo, que me separava daqueles que eu pensava jamais iria alcançar: homens e mulheres separados, isolados, impossibilitados de se aprimorarem e alcançarem o terreno onde eu estava, essa terra fecunda, generosa, que assevera de maneira atingível o tão esperado retorno... o meu solo, meu universo, invulnerado, pleno de certezas, de harmonia, de fixidez. De cá, da brecha, profunda, um precipício de segurança, de lá, uma vastidão de dureza, enrijecimento e indiligência. Era um campo visivelmente dividido, partido, e nesse grande buraco, rasgando as poucas possibilidades de ser transpassado, a ausência do amálgama. Dois abismos. Duas realidades.

Eu ainda não compreendia que esse abismo era visto pelos dois lados, eu de cá, eles de lá... ambos incapazes de atravessar.

De alguma maneira aquilo me doía. Mas como já dizia Isaac Newton, “Construímos muros demais e pontes de menos” ... Um dia, uma ponte se fez: dois abismos se encontraram, num convite recebido, um aceno para o inédito, novos rumos. Precisei dar grandes saltos para primeiro abeirar o outro lado, até conseguir firmar meus pés nesse novo terreno, aparentemente tão frívolo e, ao mesmo tempo tão versátil: a verdadeira educação em prisões. Pouco a pouco, tornei-me bandoleira entre tantas almas marginais, mas muito mais “marginalizadas”, sedentas da liberdade do corpo, e no lampejo de um projeto, do colóquio e da prosa vislumbrado através da “Remição pela Leitura”, foram encontrando a liberdade da alma. Junto à minha parceira de trabalho nessa empreitada, e, pasmem, cúmplice do lado de cá e ex-aluna, Dayse, adentramos nesse prado mágico, em busca desconhecido, do inusitado despertar de tantas personalidades distintas.

Lançar um projeto que fizesse do arcaico, o atual, que trouxesse um pensamento hodierno em meio à ancestralidade corriqueira, tornou-se um grande desafio. Busquei inspiração nos trabalhos que eu já havia criado e desenvolvido nos meus anos como professora, e fui ilumiada, ao perceber que poderia reconfigurar o antigo, concebendo nele uma nova forma de abordar a Remição pela Leitura, reformada, metamorfoseada, que permitiu tocar a alma esfarelada de tantos homens e mulheres reclusos, solitários em meio a uma agoniada e fragmentada divisão.

Aplicar o “novo modelo” foi crucial para o desmembramento do debilitado método então utilizado, e, aos poucos, alunos que antes sequer acessavam ou rondavam livros, foram tomando gosto pelo Projeto, pela leitura, aproximados primeiramente pelos dias a remir, mas atraídos pouco a pouco pelas aventuras e peripécias que só um livro poderia proporcionar. Uma alforria momentânea, uma escapulida, um apalpar no externo, sem dali tirar os pés. Alguns, com tão pouca instrução, mas seduzidos que foram, descoberto, leitores, atacavam as pequenas obras.

Gradativamente, diante de limitadas vergonhas, desprovidos de letras, conhecemos primorosos leitores, sedentos do desconhecido e dos ilusórios seres que só podiam ser encontrados através daquelas obras.

Foi nesse momento que percebi essa fusão: os dois abismos se encontraram, afunilados pelo mesmo desejo, o do despertar das palavras, palavras essas encantadoras, sedutoras, que norteiam um mundo magnífico, o mundo da liberdade.

Como nada é eterno, hoje retornei às salas, num encontro diferente, ainda tocando a vida daqueles alunos sonhadores, daqueles ouvidos tantas vezes desatentos, de olhares amargos, desesperançosos, doloridos, mas que ainda enxergam a expectação de novo.

Como boa Guadalupana que sou, acredito em milagres, acredito em ações e em reações. As atitudes mudaram, as condutas já eram outras, a inclinação era evidente: remir, purgar, regenerar, fez-se redimir, fez-se resgatar, salvar. Sim, os livros, o Projeto, os salvou e os salva. Só agradeço pela oportunidade de poder pisar esse solo único, legítimo, e possível... desde que não se tenha medo de pular longe, fora, além, de se jogar, se atirar, para vislumbrar, ou, quem dera, alcançar o alvo. Mas tem que querer pular, experimentar o pulo, experenciar a execução...

Eu pulei. Quer um empurrãozinho?

sábado, 29 de março de 2025

Professoras autoras de livro sobre temáticas do sistema penitenciário participam de roda de conversa no último dia do evento Mulheres no Centro


As professoras Eliane Aquino  e  Josélia Ferreira, duas das autoras do livro Mulheres que fazem acontecer no Sistema Penitenciário da Paraíba, participaram na manhã desta sexta-feira (28) da Roda de Conversa “Enfrentamento ao Assédio e Ética Profissional”, promovida pela Secretaria de Estado da Educação (SEE) e Secretaria de Estado da Administração (SEAD), dentro do Evento Mulheres no Centro, alusivo ao Mês da Mulher. A Roda de Conversa foi realizada no auditório da Reitoria do Instituto Federal de Educação (IFPB), em Jaguaribe.


Quem conduziu a Roda de Conversa foi a Gerente Executiva de Educação Especial, Diversidade, Inclusão, Direitos Humanos, Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais, Aniely Mirtes, da Secretaria da Educação, com o apoio de Tony Neto, integrante de sua equipe.

A abertura do evento coute às professoras Eliane Aquino e Josélia Ferreira que apresentaram o livro Mulheres que fazem acontecer no Sistema Penitenciário da Paraíba, obra lançada pela Secretaria de Estado da Administração no ano de 2024.


As duas educadoras comentaram sobre seus artigos no livro. Josélia pontuou a temática: Do Outro Lado da Moeda, seu projeto de ressocialização realizado na cadeia da cidade de Pombal, ação que se dedicou por nove anos, com os reeducandos produzindo peças artesanais, dentre outras atividades e assim avaliou a conversação: “Tive a honra de participar de um evento inspirador, repleto de trocas valiosas e reflexões sobre um tema essencial. Como uma das autoras dessa obra literária, que vem ganhando destaque desde 2024, foi gratificante compartilhar minha trajetória e meu projeto. Essa experiência reforçou ainda mais a força e a resiliência das mulheres, que seguem vencendo batalhas todos os dias”.

Já a professora Eliane Maria de Aquino, Gerente Operacional de Educação para Pessoas Privadas de Liberdade, discorreu sobre: Educação em Prisões - Perspectiva inclusiva: Relatos de uma Experiência Exitosa. “Durante o evento, pude expressar as experiências exitosas apresentadas no livro que aborda a educação nas unidades prisionais do estado, perspectivas inclusivas dentro do cárcere, visando a transformação do ser pela educação. Investir na educação para pessoas privadas de liberdade tendo um olhar especifico pela ressocialização, é a chave para romper o ciclo da criminalidade, construindo um ambiente mais justo e inclusivo para todos”.



E acrescentou: “Gratidão ao governador João Azevedo, por ter compreendido a educação no espaço prisional como possibilidade de transformação e oportunidades; ao secretário de Educação, Wilson Filho, que vem trabalhando na perspectiva da inclusão; ao secretário da Administração Penitenciária, João Alves, que sem essa parceria, não teríamos caminhado”.  Por fim concluiu: “Como diria Paulo Freire, “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. 

O professor Almiro Sá, ex-diretor da antiga Escola Técnica Federal da Paraíba, hoje IFPB, prestigiou o evento destacando a importância da educação. Diversas pedagogas e professoras da Secretaria da Educação também participaram da Roda de Conversa.






CNJ capacita mais de 4,6 mil pessoas no 6.º ciclo de formações sobre o Seeu

  O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu, entre os dias 9 e 13 de junho, o 6.º Ciclo de Capacitação sobre o Sistema Eletrônico de Exe...