terça-feira, 8 de julho de 2025

Parabéns Seap-PB, pelo destaque no ranking nacional da SENAPPEN nas atividades educacionais

 

 



 A Paraíba avança na participação de reeducandos em atividades complementares de reinserção social. Detém a segunda posição nacional no ranking divulgado nesta terça-feira 8 de julho pela Secretaria Nacional de Políticas Penais – SENAPPEN.

Ceará, Paraíba, Pará e Amapá, de acordo com dados do SISDEPEN, referentes ao segundo semestre de 2024, os quatro estados que mais se destacam pelos avanços significativos, registram um elevado percentual de atividades complementares relacionada a quantidade de custodiados.

Parabéns secretário João Alves (Seap-PB) e toda a equipe, em especial os profissionais da Gerência de Ressocialização, os professores, monitores, envolvidos na revolução transformadora de vidas de pessoas em privação de liberdade e egressas. Parabéns aos parceiros.

Na condição de jornalista e policial penal que há oito anos colabora com a divulgação de ações de nossa Seap, fico entusiasmado com notícias tão positivas. Isto prova que é possível ressocializar e parabenizo ao exército de pessoas diretamente engajadas nessa missão tão especial.

Levaram e levam a Paraíba a conquistar posição de destaque no ranking nacional iniciativas como o Castelo de Bonecas, a confecção de telescópios, os corais, o artesanato em geral feito por homens e mulheres que cumprem pena mas que escolheram buscar uma nova chance na sociedade e no mercado de trabalho.

O resultado desse ranking é um reflexo direto do compromisso de educadores, policiais penais, gestores prisionais e demais parceiros que acreditam na potência da educação como ferramenta de reintegração”, destaca o coordenador de Educação, Cultura e Esportes da SENAPPEN, Carlos Rodrigo Dias.

O levantamento reflete o empenho das administrações penitenciárias e das secretarias de educação em ampliar o acesso à educação e à cultura no ambiente prisional.

As atividades complementares compreendem ações educativas, culturais e formativas que, embora não envolvam matrícula em cursos escolares regulares, desempenham um papel estratégico na promoção do desenvolvimento cognitivo, social e cultural das pessoas privadas de liberdade.

Entre essas atividades, estão iniciativas como a participações no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL); no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja PPL); no Concurso de Redação da Defensoria Pública da União (DPU); nas Olimpíadas de Matemática; nas Jornadas de Leitura no Cárcere e nas atividades artístico-culturais como teatro, coral, oficinas de pintura, cineclubes, rodas de leitura e palestras.

Diferentemente da educação escolar formal, que inclui alfabetização, ensino fundamental, médio ou superior, as atividades complementares não exigem matrícula institucional, mas são reconhecidas como ações educativas de impacto na formação integral, conforme previsto na Resolução nº 391/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que permite sua consideração para fins de remição de pena.

 

Blog O Repórter com Divisão de Comunicação da SENAPPEN

Nenhum comentário:

Postar um comentário

STF e a Constituição de 1988: a missão de guardião da democracia

Série especial no Portal do STF celebra os 37 anos da Carta Magna   No próximo domingo, 5 de outubro, a Constituição Federal de 1988 complet...