Projeto Social Paratibe em Ação realiza V Festival Capoeira de Quilombo

Aconteceu neste último final de semana o V Festival Capoeira de Quilombo, realizado pelo Projeto Social Paratibe em Ação, sob a coordenação de Fernanda Moranguinho e João Pitoco. O evento ocorreu entre os dias 31 de julho e 03 de agosto com diversas atividades. A programação contou com Oficinas de Capoeira Regional, palestras, penteados afro-brasileiros e Maculelê. Além disso, houve uma tarde cultural onde o Projeto levou seus integrantes para o Quilombo de Ipiranga/Gurugi. Lá o público pôde assistir ao Coco Novo Quilombo de Gurugi, o coco e ciranda de Paratibe, Maculelê e Capoeira. 

 

Maculelê

O festival que teve sua primeira edição em 2014, vem ao longo dos anos proporcionando encontros com renomados Mestre da Capoeira Regional – estilo criado por Mestre Bimba. Agora em 2025, com o apoio do Fundo Municipal de Cultura da Funjope, o convidado foi o contramestre e especializado lenço amarelo Potó – Josenã Assunção – e mais três formados lenços azuis. Todos soteropolitanos integrantes do Centro Cultural Capoeira Baiana. 

Pensando numa interação cultural com seus diversos integrantes, os organizadores levaram suas ações para a Escola Municipal Quilombola Professora Antônia do Socorro Silva Machado, Escola Municipal Dom Marcelo Pinto Cavalheira, Escola Ministro José Américo De Almeida, praça do manacá (Maria Célia Feitosa), Quilombo de Paratibe e Quilombo de Gurugi, além da sede do projeto no Valentina.

 

Mestres de coco de roda: Dona Ana de Gurugi e Seu Vanda de Paratibe

O encerramento do Festival foi com a festa de Batizado, onde os integrantes recebem um nome de guerra, tradição entre os capoeiristas. Este é um momento bastante aguardado e emocionante. 

  

Evellyn recebendo o nome de guerra Esmeralda, João Pitoco e Fernanda Moranguinho

Para Fernanda Moranguinho, o Festival é uma oportunidade de levar cultura e lazer para regiões desassistidas de equipamentos públicos e com pessoas em vulnerabilidade social. Para João Pitoco, o evento consegue manter a cultura popular viva, passando para gerações mais novas as experiências dos mestres do passado.