Quando uma cai, todas nós caímos!
Mas também é quando uma cai que nós devemos levantar a voz e, em um som uníssono dizermos: parem de nos matar!
Edivânia se foi, vestida com seu uniforme, sua armadura de trabalho, usada a cada plantão. Sua lembrança é registrada pelas pessoas com quem conviveu com a marca do sorriso e do abraço.
E foi assim que nos recebeu na unidade prisional de Patos na última semana, com alegria, um grande sorriso e um abraço. Almoçamos, brincamos sobre dieta e doce de leite, marca das nossas idas para a Cidade do Sol.
Na saída, um abraço e um desejo de boa viagem.
E é assim que me lembrarei dela, sorrindo e nos desejando o bem. E é isso que desejo para sua alma, um abraço bem apertado de Jesus e o cuidado com Sua filha que se foi precocemente.
Para a sua vida, desejo justiça. Que ela seja lembrada e quem ceifou os sorrisos diários seja responsabilizado.
Descanse em paz, Edivânia!
(Leilane Soares - Advogada)
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"Edvânia era luz, alegre, acolhedora, comprometida com o trabalho e com todos em seu entorno, tratava todas as pessoas muito bem, sem distinção, ela era ética, humana. Todas e todos sentimos muito por ela!
Agora no seminário de Patos ela foi quem me recebeu no presídio e foi logo dizendo: você é amiga de Paulinho, é minha amiga!
Ai fiz uma chamada de vídeo do meu celular para os dois se verem. Foi uma festa grande! O amor, o carinho entre eles, contagiante.
Ela era um amor de pessoa!
Falei rapidamente ontem com Alessandra (diretora da Penitenciária Feminina de Patos), ela estava inconsolável só fazia chorar.
Chega dói imaginar como o pessoal do Presídio Feminino de Patos está!
(Cizia Romeu - Assistente Social)
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Edivânia foi uma mulher jovem, policial penal exemplar e um ser humano de rara delicadeza.
Na unidade feminina de Patos, sempre nos recebia com dignidade, respeito e humanidade. Sua partida violenta nos fere, mas sua memória permanece como força e luz. Meus sentimentos à família, amigos e colegas. Que ela siga em paz.”
(Eliane Aquino - professora, gestora educacional no sistema prisional).
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Nos meus oito anos de Seap-PB, na condição de jornalista e assessor de imprensa, já escrevi cerca de 30 notas de pesar, na missão de comunicar. Revelo aqui que todas as vezes sofro, não é fácil noticiar a partida de colegas policiais penais e servidores administrativos - homens e mulheres de trajetórias que honram a Polícia Penal, a Seap-PB. Uns veteranos, outros mais jovens, de meia idade.
A morte brutal de Edvânia é algo impactante, triste demais. Assisti ao vídeo do velório e sepultamento em Paulo Afonso, Bahia, é comovente, dói no peito. Os colegas e as colegas policiais penais prestaram as últimas homenagens à policial penal Edvânia Vieira Silva. É o ciclo da vida. No dia que eu partir, alguém noticiará. Todos nós partiremos, só não sabemos quando.
O quanto tem sido difícil para os colegas de trabalho na Penitenciária Feminina de Patos. As lembranças da pessoa bela que foi Edvânia, o carisma que tinha por todos.
Fica aqui meu repúdio a esse crime bárbaro. Ato covarde. E um apelo: mulheres, dialoguem sempre, caso necessário, procurem dividir com alguém determinadas situações no lar, no trabalho. Essa atitude pode salvar vidas.
Adeus Edvânia. O Criador com certeza acolhe uma pessoa de luz!
(Josélio Carneiro - jornalista e policial penal)
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