A pauta desta quinta-feira (16) no II Encontro Interagências de Inteligência das Regiões Norte e Nordeste traz abordagens sobre inteligência estratégica no combate ao crime organizado no Sistema Prisional e reflexos da diminuição no CVLI no Estado do Amapá; consolidação de dados nacionais e aplicação de IA avançada nas investigações e fiscalizações (TCE-PB); códigos manuais no cárcere: um estudo da comunicação prisional no Pará; inteligência das Penitenciárias Federais como ferramenta de integração no combate ao crime organizado (RN); trânsito e segurança viária (Detran/PB); o papel da Polícia Penal nas FICCOs, dentre outras temáticas.
O II Encontro de Inteligência do Norte e Nordeste promovido pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) com apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária da Paraíba (SEAP/PB), foi aberto na quarta-feira e se estende até 17 de outubro, reunindo especialistas e agentes de inteligência para fomentar o diálogo, fortalecer a cooperação técnica e compartilhar conhecimentos estratégicos. A programação discute ações integradas entre as forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado.
A iniciativa marca um avanço significativo para o fortalecimento da Rede Nacional de Inteligência Penitenciária (RENIPEN), estrutura coordenada pela SENAPPEN que articula os núcleos de inteligência dos sistemas prisionais estaduais e federais, com foco na melhoria do sistema prisional e no combate ao crime organizado. O primeiro dia do encontro reuniu 264 participantes, representando um esforço estratégico de integração e troca de informações entre 16 unidades federativas.
O encontro visa mapear e desarticular estruturas criminosas por meio da troca de informações estratégicas sobre modus operandi, rotas logísticas e lideranças. "Diante desse cenário, é imperativo que os órgãos de segurança adotem uma lógica de cooperação técnica, pautada no compartilhamento de informações qualificadas, na integração de sistemas e no intercâmbio constante de conhecimentos e boas práticas", destaca o diretor de Inteligência Penal da SENAPPEN, Antônio Glautter.
A integração entre os órgãos federais e estaduais de inteligência é essencial para evitar a duplicidade de esforços, potencializar os investimentos em tecnologia e capacitação. Essa cooperação fortalece os vínculos, facilita o intercâmbio ágil de informações sensíveis e consolida uma cultura de colaboração contínua.
"Este encontro proporciona um ambiente propício à disseminação de boas práticas, à padronização de procedimentos e à atualização de metodologias e tecnologias de inteligência, elevando o nível de excelência das ações nas regiões Norte e Nordeste," enfatiza o secretário de Estado de Administração Penitenciária da Paraíba, João Alves.
Durante os três dias, a programação inclui palestras, painéis, estudos de caso e apresentações técnicas, com foco na Inteligência como instrumento de combate ao crime organizado. Serão abordadas as estruturas organizacionais, semelhanças e diferenças de atuação das facções, seus impactos no sistema prisional e as respectivas atuações interestaduais e transnacionais.
Divisão de Comunicação da SENAPPEN com Ascom/Seap-PB

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