A ênfase na Bioeconomia amazônica desponta como uma das grandes propostas brasileiras, buscando provar que a atividade econômica pode ser aliada da floresta, gerando renda para as populações locais através do uso sustentável de seus recursos.
Legado Local e Voz Amazônida
Para Belém e o Pará, a COP30 já deixa um legado em infraestrutura, com melhorias em vias, saneamento e hotelaria. Contudo, o verdadeiro impacto reside em dar visibilidade às necessidades e soluções de quem vive na floresta. A conferência é uma oportunidade para que as vozes dos povos indígenas, comunidades ribeirinhas e quilombolas sejam ouvidas e incorporadas às decisões globais. A expectativa é que o evento promova uma profunda reflexão sobre a justiça climática, garantindo que as ações globais não ignorem a realidade e a representatividade do povo amazônico.
A COP30 em Belém é mais do que um encontro; é uma convocação à ação coletiva. Ela exige ambição dos líderes mundiais, coerência dos países e, acima de tudo, a garantia de que o futuro da Amazônia – e, por extensão, o futuro do planeta – seja negociado com ética, equidade e urgência.
Hélio Costa -
Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de turismo - FEBTUR - PB

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